segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Valentino for Gap

Eu nunca fui muito fã da Gap, não por ela ser uma marca de fast fashion com uma qualidade não tão boa, até porque amor de paixão a Topshop, adoro Zara, H&M, Urban Outfitters... Mas Gap é básica demais pra mim. E eu não sou nem um pouco básica, sou completamente frufruzenta aliás, patricinha assumida! E quando opto pelo básico, invisto sempre naquele tipo mais clássico e tradicional, que minhas amigas teimam em insistir que é roupa de vó! rs... Camisa social, alfaiataria e coisa do gênero (que, vamos combinar, está tão na moda ultimamente que nem me chamam mais tanto de vó).
E o forte da Gap é um jeans bem basicão, com regatas e sweterzinhos lisos, botõezinhos sem graça, etc. E para servir a este propósito, ela é, de fato, uma boa marca. Só que uma marca que não combina nada comigo.
Quando ouvi dizer que a Valentino faria uma colaboração com a Gap este natal, já fui ficando inquieta, como fico quando descubro de todas as colaborações, achando que ia ter que mover mundos para comprar alguma peça. Mas eu esqueci que estávamos falando de Gap... E Gap não tem nada a ver com Valentino.
Ora, Valentino tem estilo clássico bem ladylike, um feminino mais chique e contido, mas sempre bem feminino. Não é à toa que a maioria de suas bolsas e sapatos mais icônicos sempre possuem um laço bem exagerado, e as suas coleções são sempre cheias de rendas e babados. Uma Valentino adaptada à Gap, com esses mesmos babados e laços usados em tecidos bem básicos de toda hora, como o jeans, simplesmente não combina. E a colaboração não foi boa para nenhum dos lados, ambas as marcas saíram bem prejudicadas, na minha humilde opinião.







É lógico que não é tudo perdido. O sapatinho verde musgo que está em todas as fotos é apaixonante, e, aliás, eu já estava de olho nele desde que o vi no site da Saks. E, convenhamos, quem, em sã consciência, pagaria $745 (dólares tá) por um sapato que tem a sua versão idêntica em uma loja mais barata? Lembrando que não estamos falando de cópias baratas, mas de uma versão da mesma marca, de quem possui os "direitos autorais", porém vendida em uma rede de lojas mais baratas? Ninguém né, pelo menos eu espero...





A verdade é que, depois da colaboração maravilhosa da Lanvin para a H&M, nenhuma outra será tão boa! rs... e essa, mesmo sendo entre uma das minhas griffes preferias, que está em uma fase muito boa, lançando tendências o tempo inteiro, como nos famosos sapatinhos de tachas, e uma outra que, apesar de não ser meu estilo, é sim uma boa marca, simplesmente não colou. Elas não combinam, não conseguem dialogar entre si. E sintonia é tudo na moda, em qualquer criação, em qualquer marca.

p.s. se alguém mais é fã de colaborações como eu, vem aí Karl Lagerfield e Macys? Estou louca para saber no que vai dar isso!!

xx

sábado, 27 de novembro de 2010

Short gowns??

Acho que todos que acompanhem o mínimo que seja do mundo da moda já reparam que de um mês pra cá houve um surto de vestidos longos com a parte de baixo toda transparente, seja de renda ou de tecidos transparentes. Ainda assim não custa falar sobre isso.
Depois de tantas controversas com blogueiras que odeiam os modelitos e dizem que parece que faltou forro, e outras que adoram, eu não poderia deixar de me manifestar.
Pois bem, eu adoro esses looks. Tanto que no início do ano usei um assim na festa de 15 anos da minha irmã (e não achamos o máximo quando antecipamos algo que será hit total mais tarde? deixa a gente até metida... rs). 
E adoro principalmente porque esse tipo de vestido resolve de uma vez só a dúvida que tanto nos incomoda na hora de escolher a roupa de uma festa: curto ou longo? É claro que, como tudo na vida, nada pode ser tudo ao mesmo tempo; e esse tipo de vestido obviamente não tem toda a elegância de um longo tradicional, e é um pouco menos chique, e não seria muito apropriado para o casamento do príncipe William e Kate Midleton, por exemplo. Mas como eu acredito que a maioria das pessoas aqui estão longe de ter um evento desse nível para atenderem, continuo defendendo que ele é uma ótima escolha. Ele une o sexy de um vestido curto que deixa as pernas de fora com a classe de um longo. Além do mais, essa história do "mostra-não-mostra" deixa o vestido muito mais sexy, justamente por não mostrar tudo. Mistério é sempre bom, inclusive nas escolhas dos outfits.



Infelizmente, nem tudo são flores, e há sempre aquelas pessoas que teimam em seguir a moda mas não teêm bom gosto para fazê-lo, Rihanna que o diga! Esse modelino vermelho dela acabou com a idéia. Sem comentários pro cabelo né. Deve ter feito pra combinar com o vestido.



Blake Lively entrou na onda, mas ainda quis usar um vestido curto (afinal, quem com as pernocas dela não as deixaria sempre à mostra?). Optou por um Chanel, e o resultado ficou um charme também!



Para quem ficou curiosa, o modelito que eu usei é este, da M&Guia. Lá tem bastante modelos seguindo essa onda bem interessantes, alguns para dia e outros para a noite. Vale a pena conferir.
Eu usei o vestido com um sapato miu miu maravilhoooso bem girlie (que infelizmente não dá pra ser visto direito na foto), e como o vestido, apesar de ser um pretinho básico, já chamava muita atenção, prendi o cabelo e economizei nas jóias, usei somente um brinco de pérolas. Mas, como era festa de 15 anos da minha irmã, faltou algum colarzinho né, e eis que criei um com as tatuagens temporárias da chanel, que na época estava hit total!
E essa de pink é a minha irmã linda e maravilhosa, usando Marchesa. Chiquérrima e linda né?



xx

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A Veela Wedding Dress

Que sou aficcionada por Harry Potter, isso não preciso nem dizer. Faço questão de assistir o filme na primeira sessão de meia noite todos os anos como forma de ritual, e ate os ingressos tenho todos guardados (isso porque o primeiro filme foi lançado em 2001). Eu sei, muito vergonhoso de admitir.
Mas por que diabos eu falo de Harry Potter num blog de moda? Porque, pela primeira vez, o figurino me chamou atenção não só como costume mas como moda maravilhosa. Um figurino em especial: o vestido de noiva de Fleur Delacour. Para quem não sabe, Fleur é parte veela e hipnotiza todos os homens, anda numa graciosidade sem igual, e todos se apaixonam com ela. E nada mais natural que colocá-la estonteante no seu vestido de casamento com Bill Weasley, o irmão do nosso querido Rony. É claro, que sendo um filme de Harry Potter, não podemos esperar um simples vestido branco, por mais bonito que ele seja: afinal, estamos falando de um casamento bruxo. E o que ela apareceu vestindo foi um modelo lindo que Jany Temime, que cuida dos figurinos de Harry Potter descreveu como "feito de organza e decorado com um par de fenixes que se encaram formando a silhueta de um coração", e justifica que a escolha da fenix é porque "como o amor, é eterna".






Eis que fui procurar informações sobre o vestido, e encontro esse modelo praticamente idêntico da coleção de 2008 de McQueen, e é claro, um vestido tão brilhante só poderia ter sido criado pelo McQueen, o próprio, quando ainda estava vivo.







Deixando as controvérsias de lado, só tenho a dizer que o vestido é deslumbrante, e eu também queria casar assim (rs). E acho que, apesar de muitos comentários maldosos referentes à falta de criatividade de Temime, eu acredito que você pode sim pegar um vestido de um designer famoso e modificá-lo ligeiramente para atingir os objetivos do filme, desde que, é claro, haja uma autorização prévia da griffe e a devida refência a ela depois, o que eu não sei se ocorreu de fato.
Mas acho que sim... Afinal, ouvi dizer que o vestido de dama de honra de Hermione Granger também é baseado em um Valentino mais antigo. Mas esse não fez tanta vista assim, principalmente ao lado da noiva maravilhosa e cheia de estilo.

xx

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Louis Vuitton 2011 Resort

Eu nunca fui das maiores fãs de Louis Vuitton. Me parece aquela coisa de nouveau riche, que ao ganhar o primeiro milhão vai direto comprar suas malinhas porque, afinal, Louis Vuitton é a única marca de griffe que até quem não entende nada de moda sabe que é chiquérrimo. E caro. E consequentemente, é a marca que mais possui falsificações, então vira e mexe vemos alguém com uma versão do shopping oi. É claro, a diferença é visível, até nas melhores réplicas, mas ainda assim isso sempre me causou um certo preconceito para com a marca.
Acontece que eu tentei lutar para me prender aos meus ideais de que Louis Vuitton é wannabe, etc e tal, mas a verdade é que tudo o que o Marc Jacobs toca fica incrível. E desde que o estilista entrou como diretor da marca e criou a primeira coleção ready-to-wear, e a griffe passou a não só ser sinônimo de tradicão em couro, mas também de uma tradição fashion que cria e recria novas tendências todos os dias, que eu não paro de me apaixonar cada dia mais pela marca. E a cada coleção Mr. Jacobs me apresenta algo ainda mais brilhante, que foge daquele monograma batido que todo mundo já está careca de conhecer, mesmo que usando o próprio monograma. Ele simplesmente é foda. E eu adoro como ele consegue inovar a cada estação sem nunca deixar de lado a tradição clássica da marca, de um vintage que sempre tem que ter lugar para as bolsas speedy com aquele formato de baúzinho que deixa qualquer fashionista louca.
E o anúncio do Resort 2011 saiu e é apaixonante. Que mulher não daria tudo para ser aquilo? Sentada tão displicentemente no seu carrinho vintage com um vestido com um caimento tão gostoso, com aquele ar de "nasci chique"... e um pump e uma bolsinha básica, deslumbrantes. Sem contar com a paisagem maravilhosa que fica em perfeita harmonia com o vestido né?



Babei.

xx

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Lanvin for H&M

Verdade seja dita, eu tentei não falar disso aqui. Ninguém precisa ver mais um blog mostrando o que é que a H&M trouxe para nós de maravilhoso este mês. Mas eu simplesmente não resisti! Desde o dia 2, quando as fotos da coleção foram liberadas para a imprensa, eu não consigo parar de sonhar com aqueles vestidos maravilhosos um segundo...! Eu sei, é um tanto doentia essa minha paixão, mais como um vício. Mas eu escrevo aqui com a idéia (ou seria ilusão?) de que as minhas poucas leitores são todas fashionistas enrustidas - ou nem tanto - como eu, e assim como eu, dividem comigo essa paixão, e entendem o que é precisar de peças como essas.
Eu sempre considerei esse espaço como um espacinho só meu onde posso falar livremente de moda, que é um assunto que eu amo de paixão. Ora, eu sou estudante de letras, e por mais que ame escrever prosa, amo escrever sobre aquilo que gosto em geral, e é isso que faço aqui. Por mais que mil pessoas julguem esse mundo fashion como superficial, eu defendo a idéia - e aí a defendo até mesmo na literatura, de que o mundo é para ser belo e as coisas belas para serem admiradas. Poesia engajada que só é engajada eu odeio! Se ela conseguir ser mais do que bela, melhor ainda, mas primeiro, e principalmente, poesia deve ter aquele lirismo que faz todo mundo se apaixonar. E por que a aparência deveria ficar atrás? Sou a favor de tentarmos estar sempre lindas, de fazer uma super produção antes de sair, afinal, metade da diversão de ir para uma festa é essa, para se sentir bem, para que os outros sintam o quanto você está bem, para estar bela, pura e simplesmente. E isso eu não considero ser superficial, considero como uma necessidade básica do ser humano, talvez numa visão de vida menos espiritual e mais hedonista, de fato, mas um hedonismo que precisa existir para não enlouquecermos.
Dito isso, deixo bem claro que sou a favor da moda que é bonita, e que sente bem, idependentemente da marca que leva o título. E lembrei disso, e achei brilhante, quando recebi minha bolsa que eu havia comprado online da mulberry for target que vinha com uma etiqueta assim:

WE BELIEVE IN FASHION
THAT FEELS GOOD.

That's why Mulberry for Target blends the brand's iconic,
soght-after style with truly unbelievable prices.
Feels pretty good, hun?


Por que a moda tem que feel good, principalmente. E acho que só quem entende isso, antes de tudo, consegue entender o amor que eu e tantas outras sentimos por um vestido Lanvin - porque essa palavra já é adjetivo suficiente para descrevê-lo!
É impossível negar a existência de grandes marcas que controlam e ditam o mercado da moda, e como eles, muitas vezes, têm passe livre nas passarelas, criando coisas que muitas vezes não são tão brilhantes. Mas isso acontece em tudo também (e faço essa constante alusão à literatura pois é o que mais sei :P ): é claro que existem os grandes cânones, e são eles que ditam e controlam o caminho que toda a literatura toma. E esses cânones podem, também, errar e fazer algo não tão brilhante, mas eles já têm o nome. Mas se eles carregam esse nome não é à toa, é porque eles fizeram por merecer, não apenas criando algo brilhante, mas introduzindo algo de novo que os define completamente. E é assim que acontece na moda também. Louis Vuitton foi pioneira na fabricação de malas, Chanel criou um estilo que devia ser confortável, acima de tudo, uma elegância simples, Roberto Cavalli criou aquele sexy cheio de vida, como uma jungle, cheio de estampas que é tão a cara dele. E Lanvin? Lanvin tem aquele glamour bem peculiar, com ruffles e mais ruffles e numa teoria de "quanto mais, melhor".
Sim, muitas vezes compramos só pelo nome, mas só adoramos o nome pelo que ele representa e pelo que ele é. E, ao pagar um preço absurdo por um vestido Lanvin, você está comprando não só um vestido, mas uma peça única, feita nos mínimos detalhes, que custa caro porque veste como nenhuma outra, porque tudo nele é pensado e repensado, e que traz consigo todo o status de um vestido Lanvin, como o de um poema por Dickinson.
Nem preciso dizer que esses vestidos são completamente incessíveis para a maioria da população né - e ouso dizer que para a maioria das fashionistas também - e é por isso, principalmente, que ficamos enlouquecidas com acontecimentos como esse da Lanvin para a H&M. Principalmente quando a colaboração é tão bem feita. Alber Ferraz disse, antes de termos idéia de como seria a coleção, de que a idéia não era vender Lanvin mais barato, mas trazer o glamour da Lanvin para uma marca popular como a H&M. A diferença é sutil, mas muda tudo.
A coleção está deslumbrante, porque não é uma versão de vestidos Lanvin com tecidos piores e menos trabalho, mas são roupas tipicamente da H&M, roupas feitas para serem acessíveis, sem forçar a barra, mas com a elegância e charme da Lanvin; não é uma versão mais barata, e sim uma nova versão inspirada em tudo que a Lanvin já trouxe para o mundo, mas para a H&M. E é claro, com o design de Alber ferraz, e uma etiqueta Lanvin, com direito a embalagens lindas, tudo cuidadosamente criado só para as fashionistas de plantão como eu.
Isso tudo para justificar por que estou tão desesperada esses dias. Pois é uma coleção maravilhosa, perfeita, que representa muito mais do que roupas, e por preços acessíveis a todos nós. Com um detalhe: não vendem no Brasil, claro. Sim, nós brasileiras temos que nos contentar com vestígios da moda que chegam aqui, e, por mais que isso esteja mudando, e que cada dia mais grandes marcas abrem suas filiais aqui, e as marcas brasileiras passam a criar coisas também brilhantes, essa mudança é lenta, e demora mais ainda para chegar em Belo Horizonte. Triste.
Então, fashionistas com a sorte de estarem fora do Brasil onde há alguma das poucas lojas selecionadas para vender a coleção, aproveitem essa oportunidade, e não hesitem em perder algumas horas de sono para esperar na fila, pois vale muito à pena.

Eu fiz a minha wish list (ok, ficou um pouco exagerada, eu nunca poderia comprar tudo isso, mas foram as coisas que mais apaixonei, e para escolher entre elas acho que só mesmo experimentando! hehe

Os vestidos, todos deslumbrantes! Ok, estou numa vibe pink hoje, mas a verdade é que todas as opções de cores são lindas!



Esse trench coat de zebra é deslumbrante! Um pouco unfit para o nosso clima atual, assim como o boyfriend blazer de cetim, mas ambos são tão perfeitos! A saia é maravilhosa, e essas camisetinhas básicas da Lanvin são de lei, e merecem um lugarzinho na minha lista.



Os acessórios! Achei a bolsinha muito fofa, e os sapatos são um escândalo! Leighton Meester já até apareceu usando um de oncinha...





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sábado, 13 de novembro de 2010

One of a Kind Bags

Como todos vocês já sabem, sou alucinada com bolsas. Do tipo que, por mais que me falem constantemente que eu não preciso de mais bolsas, por que eu compraria um novo vestido se posso comprar uma nova bolsa? Afinal, a bolsa é tudo no visual. Ela transforma qualquer look sem graça em um super elegante, ela dá um up em qualquer t-shirt e calça jeans. E eu diria que é a peça mais importante do guarda-roupa: afinal, uma bolsa pode transformar um roupinha até feinha ou desleixada em algo lindo, mas um vestido chiquérrimo não é nada com uma bolsa mais ou menos. Enfim, se for para investir em uma só peça, ela seria a bolsa, definitivamente.
É claro que nem todos gostam de bolsas extravagantes. Para essas pessoas, e para aquelas que ainda não entraram neste mundo das bolsas, a dica é investir nas it bags.
Para aquelas poucas que confiam na ousadia, que sempre querem as clássicas inovadas, há sempre os novos modelos que variam em cores e texturas das bolsas que fazem a linha tradicional de uma marca de griffe. E essas bolsas são o máximo. É claro, elas são caríssimas, principalmente por se tratar de uma bolsa que combina com poucas coisas e que provavelmente chama tanta atenção que não se poderá usá-la tantas vezes (não é à toa que só as vemos em atrizes ou símbolos fashion estilo Alexa Chung). Mas eu não posso negar, elas são as maiores tentações! Racionalmente, uma bolsa (assim como qualquer outra peça de roupa ou acessório) clássica é o melhor e mais inteligente investimento. Mas quem resiste a uma Valentino Aphrodite de leopard print?? O mundo todo parece mais lindo com bolsas assim! rs... E o melhor, não é qualquer um com a coragem de ousar algo assim, e só esse fato já transforma a portadora da peça em alguém completamente estiloso e original, alguém de estilo, que não somente usa coisas de marca.
E eu separei as bolsas mais lindas que tenho visto por aí. Todas bolsas de griffes consagradas mas que com certeza fogem da escolha óbvia. E todas lindas por si só, independente da etiqueta, e com um design maravilhosamente extraordinário.


Essa Lanvin é um charme total, perfeita para o verão. E a cara da lanvin, com essas flores bem exageradas em uma bolsa de palha, para quem é chic e glamourous de natureza, sem esforço. E é, claro, com um conta bancária bem gorda, pois $1475 por uma bolsa de palha não é para qualquer um.


Essa Fendi estava no desfile spring 2011 nas mais diversas combinações de cores. E isso que é o máximo dela: cada pedaço da bolsa vem em uma cor, bem inusitada, sem receio de exagerar, e ainda por cima combinando couros diferentes em uma bolsa com design completamente vintage, numa perfeita harmonia entre o clássico e o moderno.


Essa Dries Van Noten tem um ar vintage puro glamour, como não podia deixar de ser julgando pelas suas coleções. Com pedras formando um desenho lindo, a bolsa é chiquérrima para a noite e até para o dia, e custa $1260 na Barneys, o que, considerando-se a bolsa, os materiais usados, e a marca, é um preço bom. (É claro que é absurdamente caro, mas já que estamos falando de bolsas de marca assim, impossível achar uma por menos de mil dólares, uma tristeza para a maioria dos meros mortais como eu).


Essa bolsa é Balmain, e isso já diz tudo. Puro glamour com o máximo de brilhos e glitter que conseguir em uma só bolsa. Ela é toda revestida de cristais swarovisky, e custa nada menos que $5916.  Humilde né? Apesar de que ela é o máximo, acho que é completamente inviável. 6 mil dólares em uma bolsa, eu prefereria comprar duas de 3 mil igualmente fabulous.


A famosa Chanel 2.55 é eterna. Para quem não aguenta mais ver esse modelo em todos os cantos, mas não consegue fugir desse design perfeito da bolsa quadradinha de correntes, Karl Lagerfield nunca nos deixa na mão, inovando todos os dias com releituras completamente inusitadas da nossa clássica. Apaixonei com essa, que parece uma colcha de retalhos - mas só retalhos chiquérrimos do atelier da Chanel. As cores e as formas são maravilhosos e fizeram da clássica uma peça super diferente, sem diexar de lado o toque de Coco Chanel. Essa aí eu não descobri o preço, se descobrir aviso para vocês!


Meu sonho de consumo. Por $2795, essa Valentino une o formato vintage da Aphrodite com cores sóbrias e um laço bem girlie, bem feminino como as mulheres dos anos 50, e uma surpresa, um estampa de oncinha maravilhosamente fashion que tira tudo do óbvio e a bolsa da caretice. Simplesmente perfeita.

Preciso falar que quero todas??

xx




terça-feira, 9 de novembro de 2010

Shorts

Uma coisa que eu nunca fui muito de reparar - e muito menos comprar, são os shorts. Vestidos sempre fazem mais vista e são mais completos, e, se for para investir em uma peça de baixo, nada como uma sainha, tanto uma bem feminina quanto uma bem sexy, para deixar o look mais bonito. Além do mais, shorts costumam ser bem sem graça... 
Mas não nesse verão. Nunca antes eu havia visto tantos shortinhos maravilhosos, que não só compõem o visual, mas são o visual. São lindos, diferentes, cheios de detalhes, e, de preferência, curtésimos. E em toda loja que eu entro atualmente, a coleção de verão está repleta de shorts para noite ou dia, mas nunca um shortinho comum, sempre shorts que sejam a peça principal do seu outfit.


Sienna Miller com shorts da sua própria Twenty8Twelve


Blake Lively com shorts Vivienne Westwood Red Label

Os shorts de paetê são ótimos para festas, pois quebra um pouco aquela idéia de perua que o paetê passa, já que é uma peça de roupa mais masculina. E dão um ar super moderno, e, principalmente, novo à roupa, pois, convenhamos, as saias todas de paetê já estão ficando batidas.


Rachel Bilson com short de couro Vanessa Bruno

E, se for para ser mais discreta, a dica é um shortinho de couro básico como Rachel Bilson fez.




Leighton Meester com shorts Phillip Lim

O mais bonito, para mim, foi esse do Phillip Lim que abusa de texturas, num design completamente original, que valorizou completamente a roupa - Leighton não precisou de mais nada além de uma simples regata cinza para compor o look.

xx


sábado, 6 de novembro de 2010

Prada Initials Tote

Já falei aqui antes sobre bolsas personalizadas. E a cada vez que vejo mais uma me encanto ainda mais.
E a bolsa personalizada da vez, que já é um sucesso lá fora, é da Prada. Ao contrário dos modelos Louis Vuitton dos quais já falei aqui, a versão da Prada é uma versão bem mais prática e sport; o luxo obviamente está presente, mas um luxo casual, feito para o dia-a-dia e que foca na praticidade. Ela é feita de tessuto e saffiano, material clássico da prada para bolsas esporte, e vem num formato tote com calças que podem transformá-la em messenger bag.
Além de tudo, é uma aquisição relativamente barata, a bolsa custa $540, com $30 extras para cada letra (você pode colocar no máximo duas), que existem nos mais variados modelos e cores. E o melhor de tudo, é só você chegar na loja e esperar enquanto eles aplicam suas iniciais imediatamente! Sem necessidade de encomendas ou uma estadia mais longa no exterior.



Renée Zellweger com a sua

Kate Winslet

No desfile Spring 2011 essas versões masculinas apareceram, mas ainda não estão à venda e nem há informações sobre preços. Só sei que apaixonei com elas, mais bonitas que as anteriores, né?

Infelizmente elas só são vendidas em flagships da Prada. Lá em Boston saí igual louca atrás de uma, mas só havia lojas da Prada dentro de Saks, Neiman Marcus e afins... Nem preciso dizer que fiquei babando né??


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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

All Saints

Finalmente voltei de viagem e posso postar pra vocês as novidades! E o que eu estava mais ansiosa para mostrar para vocês, é a mais nova loja da Newbury (que para quem não sabe, é a 5a avenida de Boston): a All Saints. Eu, particularmente, adoro viajar para, muito mais do que comprar nas lojas que já saímos daqui com a intenção de visitar, descobrir novas marcas maravilhosas. Ok, ok, a All Saints não tem nada de desconhecida, é uma marca inglesa super reconhecida, maravilhosa, e que já tem lojas no mundo inteiro. Mas para mim foi completamente nova, e eu acho que para a maioria dos brasileiros também. Nós, brasileiros, temos essa mania de viajar para o exterior e ir imediatamente para a Victoria's Secret, Saks Fifth, Barneys, Neiman Marcus, Bergdof Goodman, e, é claro, uma passadinha rápida pela Abercrombie e Marc by Marc Jacobs. E eu não sou diferente, principalmente nas grandes lojas de departamento, posso ficar o dia inteiro por ali, e fico nas nuvens. Pois, convenhamos né, é tudo lindo e muito mais barato que aqui (as lojas do Marc Jacobs com aquelas milhões de bugingangas baratinhas, então, deixa qualquer fashionista louca).
Mas, muito mais legal que isso, é descobrir algo novo, que de preferência vá contra tudo o que você geralmente usa, e que seja bem diferente. Porque no mundo da moda é essencial estar ligado nas tendências, mas o que te faz ser fashion de verdade é saber ousar, fazer diferente e ir contra a ditadura das marcas de grife toda vez que se encontrar algo brilhante, que valha a pena ser conhecido e ousado. Até porque, descobrir um vestido maravilhoso em alguma lojinha da qual você nunca havia ouvido falar requer um olho muito mais apurado - e de bom gosto - do que em lojas de marcas já consagradas. Afinal, você sempre pode falar quando alguém olhar torto para o seu vestido em uma festa "é um McQueen", e, realmente, é um McQueen, e isso já eleva qualquer roupa a um status muito superior.
Saber encontrar peças únicas, fashions e lindas em um lugar desconhecido, já prova que você não só quer ser fashionista, mas o é. Porque mostra o amor pela moda pura e simples, e não só a ambição de usar o que está na moda.
É como na minha última viagem a Londres. Eu estava andando por Kensington, em meio a visitas à Harrods e Topshop, e me deparo com uma lojinha minúscula, com uma vendedora super doidona, cheia de alargadores e tatuagens, vestida de toda de preto enquanto bordava os vestidos mais românticos, todos de rendas e crochets, em cores pastéis e com um ar vintage. E eis que a menina era a dona da loja e ela mesmo fazia tudo lá dentro, e eu acabei saindo de lá com a peça que ela estava costurando na hora, pois ela me sugeriu experimentar aquele que ela estava quase acabando. E cada peça era única, feita a mão com os mínimos cuidados, por uma pessoa que tinha o maior bom gosto, e, o mais engraçado, cuja imagem brigava com as imagens das roupas que fazia em uma harmonia perfeita. O vestido em questão é um dos meus favoritos até hoje, e a loja chama-se JSK London, para quem tiver a oportunidade de conhecer. Nem preciso dizer o quanto me apaixonei pela lojinha e sua estilista brilhante né.
E dessa vez me apaixonei pela All Saints. Em primeiro lugar, eu amo essa moda inglesa, que é bem doidinha, bem ousada, e num casual que mistura, sem querer, brilhos e luxos, acho perfeito. E a all saints traduz tudo isso muito bem. A loja inteira, e todas as suas peças, tem aquele tom mais escuro, mais rústico e casual que se mistura malhas simples com couro, tecidos amassados e manchados com bordados lindos e paetês, peças sóbrias mas com decotes diferentésimos, uma mistura inusitada de tecidos e camadas que faz tudo ser apaixonante.






A vitrine já é maravilhosa, sem nenhuma roupa exposta: só milhões de máquinas de costura, todas antigas, em uma faixada bem inglesa também. Achei o máximo.






E, fyi: a parte masculina é igualmente linda, maravilhosamente despojada e moderna na medida (sem exageros como o marc jacobs, que nenhum homem tem coragem de usar), meu pai apaixonou também! hahaha... E a parte infantil é um sonho, com essas roupinhas descoladinhas, iguais às de adultos porém em miniatura, e super doidinhas. Uma fofura!
Vale a pena uma passadinha no site para ver as peças. E vale muito mais a pena visitar a loja, para quem puder, pois a experiência das roupas só se completa com o espaço super bacana. E eu adoro lojas assim, onde tudo faz parte da experiência.

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