quarta-feira, 8 de junho de 2011

Note to my readers:

Eu sei que estou terrivelmente em falta com vocês. A verdade é que, além de estar completamente sem tempo, e empenhada, no momento, em escrever a minha monografia, eu perdi em muito o gosto pelo blog. Eu estou de saco cheio dos blogs de moda que encontramos por ai, e, se eu estou, vocês devem estar mais ainda né?

A moda dos blogs de moda agora tomou conta agora de Belo Horizonte também, o que, de uma certa forma, desvaloriza todo esse mundo. Não é de hoje que os blogs passaram a ser mais um artifício de auto-promoção da blogueira, como Kátia Resende falou uma vez em sua coluna "Internética", do Mundo Ela. Muito mais que falar sobre moda, as blogueiras de hoje estão preocupadas em mostrar seus "looks do dia", o que nada mais é do que uma desculpa para exibir tudo o que o seu tão vasto dinheiro pode comprar. E é incrível como os looks do dia sempre mostram todas as blogueiras com as mais recentes tendências, ou os chamados must have, dos melhores designers, aqueles que precisam de lista de espera e que não é qualquer um que pode bancar. Em nenhum momento essas fotos almejam servir de inspirações na hora das pessoas se vestirem.
É claro que existem exceções. O The Blonde Salad, um dos meus blogs preferidos onde bato ponto diário, é, como ela mesma descreve, um fashion diary, onde ela mostra, diariamente, os seus looks do dia. Mas Chiara Ferragni, a dona do blog, tem um estilo genuíno; ela ousa, faz misturas, experimenta coisas novas, e, principalmente, lança a própria moda. Além de que, ela posa para fotos lindas, em paisagens interessantes, e quem as tira realmente entende do que está fazendo. Não é só ela parada com cara de banana no quarto de bolsa no braço. E pessoas assim obviamente merecem toda a atenção que ganham. O que faz uma pessoa ser fashion é exatamente essa sua habilidade de mesclar peças caras com as baratas, de saber encontrar coisas lindas em qualquer lugar, se virar para se vestir bem com o que quer que esteja disponível, e, principalmente, ter um próprio senso de estilo que a permite criar.
Estilo verdadeiro não é copiar o que está vigorando e seguir à risca o que está em vigor, quer isso combine ou não com você, mas criar as próprias tendências,
Comprar tudo o que a Vogue te manda comprar é muito fácil. O ridículo é querer se exibir com isso.
E, ultimamente, esses looks do dia ainda passaram para um estágio superior de mediocridade. Além de servir para exibir tudo o que o dinheiro pode comprar, ele também serve de coluna social, para exibir todos os amigos que as blogueiras têm e com quem frequentam todas as festas mais badaladas.
Falar de moda que é bom, nada.

E a moda é uma coisa incrível. A moda é reflexo de toda a sociedade, a moda é viva, e é arte, mas, como tudo na vida, pode ser transformada em algo fútil. Só por ela lidar com as aparências e preocupar-se com a beleza, não faz dela fútil, mas dependendo do ângulo sob o qual ela é vista ela pode sim ser transformada em algo completamente medíocre. Mas, acredite, as grandes editoras de moda do mundo não vêem a moda assim: elas estão abertas a novidades, são elas que têm o olho para lançar a moda, e elas não estão nem aí para o julgamento dos outros muito menos para se exibirem. Assim como todos os grandes gênios estilistas, como McQueen, Christian Dior, Emilio Pucci, Yves Saint Laurein, Coco Chanel, etc...

E ainda há as que tentam fugir do lugar comum dos looks do dia. Mas o que eu também sinto falta, é de quem fuja do lugar comum das notícias da moda. Ora, nos dias de hoje, qualquer informação é extremamente acessível, e é muito fácil saber de tudo o que está acontecendo de primeira mão. Por isso é cada blog, na minha opinião, deve ter um ponto de vista, deve mostrar as coisas de um ângulo singular. Senão fica simplesmente redundante.
E foi isso que eu sempre tentei fazer. Mas o que eu sinto é que, na verdade, não há lugar para blogs que não sejam essa tal "coluna social". E eu me recuso a fazer um assim. Por isso é que, pelo menos por agora, vou dar um tempo do Very Next Week. Não é um "adeus", é mais como um "até logo". Mas no momento eu realmente não tenho tempo para me dedicar a algo que perdeu completamente a graça e o sentido para mim. Talvez mais pra frente quando eu estiver mais livre e disposta a me empenhar num blog que realmente possa fazer o diferencial. Mas com posts intermitentes como esses meus eu não consigo provar o meu ponto. Então, no momento, eu estou de férias, por período indeterminado. Espero que compreendem e, se possível, me apoiem.

xx

sábado, 21 de maio de 2011

Iconic Dresses

Outro dia eu estava pensando em como falamos de it bags o tempo todo, e em como elas são reconhecidas facilmente; alguém fala "comprei uma balenciaga" e, se a pessoa não especificar que foi outro modelo além do city, você automaticamente pergunta "que cor?". E o mesmo ocorre com muitos sapatos, porém numa escala menor. Mas, e com roupas?
E aí, quando parei pra pensar, esse fenômeno ocorre sim com vestidos, porém em uma escala muito menor. São aqueles vestidos que representam a marca inteira por si só, por mais que a marca faça milhares de outras coisas em outros estilos. Como se fosse uma metonímia para toda a griffe - e quem se lembra das aulas de literatura sabe que metonímia é quando se pega uma parte para representar o todo, que é, mais ou menos o que acontece com esses vestidos. São todos vestidos que variam em seus detalhes - cores, decotes, estampas, bordados, etc. -, mas a essência continua a mesma, e, mais importante, nunca saem de moda e estão presentes em todas as coleções da griffe. Por isso mesmo é que nem preciso dizer que são ótimo investimento né?

Selecionei 4 vestidos que desempenham esse papel perfeitamente:

1. Wrap Dress, Diane Von Furstenberg

O wrap dress, ou vestido envelope, foi o que fez a fama de Diane. Ela criou um vestido prático, simples, que vestia com elegância qualquer tipo de corpo, e conferia feminilidade e sensualidade clássica a qualquer uma que o vestia. O vestido foi criado nos anos 70, e fez tanto sucesso, que continua firme e forte até hoje, sem nunca cansar nem sair de moda. Nada mal né?

Diane em seu próprio wrap dress



Paris Hilton e sua coleção:




2. Nicole Miller

Nicole Miller apresenta novas coleções a cada temporada, sempre recheadas de coisas maravilhosas. Mas ainda assim, nao adianta, o que todo mundo quer é sempre aquele vestidinho clássico da marca, num drapeado que valoriza completamente o corpo das mulheres, com um tecido levemente brilhante, perfeito para uma festa, não importa qual seja a tendência vigorando na época.



3. Herve Leger

A Herve Leger é, como todos sabem, a originalíssima bandagem, que faz tanto sucesso e é tão copiada pelo mundo afora. E, embora a marca crie tudo tendo bandagens como base, existem muitas variações dos vestidos, fazendo modelos bastante diferentes. Mas o que fica, não adianta, são aqueles tubinhos básicos todos de bandagem, extremamente sexies, que mudam só no decote e na cor, e, mesmo com a moda de bandagem já tendo cansado muitas fashionistas, continua sempre como símbolo fashion. Até porque, vestido de bandagem todo mundo tem, mas nenhum veste como um Herve Leger. Herve Leger é, definitivamente, timeless.




4. Azzedine Alaia

O vestidos a Alaia são bem girlies, sempre rodadinhos em baixo e justinhos em cima. Eles vieram à tona mais recentemente, mas ainda assim são tão sucesso quanto os outros.
Eu particularmente acho-s lindos, mas para produções mais "dia", como a de Giovanna Battaglia, para red carpet, mesmo todas nós sabendo que é um Alaia, chiquérrimo e caríssimo, fica um pouco desarrumado.







xx

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Wrong Shoes Ruin It All

Karl Lagerfeld, você é mara, mas nem tanto. Para que estragar uma coleção que tinha tudo para ser perfeita?? Isso tudo é necessidade de fugir do óbvio e do simples? Ora, o simples é ótimo também, Coco Chanel o explorava bastante e tem tudo a ver com a marca.
Mas você teve que inovar em alguma coisa e criar esses sapatos ridículos né.
Minha nota sobre Cruise 2012 da Chanel foi que a coleção estava ma-ra-vi-lho-sa, adorei como explorou o preto-e-branco, adorei a alfaiataria típica da griffe, amei a parte de maiôs chiquérrimos, mas odiei os sapatos.
E estes, não adianta, podem ter uma linda etiqueta chanel, pode ser que venham a ser a maior tendência nas próximas estações (e não duvido nada que todas as marcas vão fazer a sua própria versão dele), mas a única forma que eu os vestiria seria em uma festa à fantasia na qual eu fosse vestida de paquita.
E outra, esses vestidos lindos com esse sapato na perna inteira encurta a perna até dessas modelos que têm pernas imensas, deixa todo mundo com cara de botijãozinho de gás. E os dedinhos pra fora são simplesmente creepy.



xx

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Tiffany Locks

Como dizem por aí, os melhores presentes vêm em little blue boxes. E mesmo com o passar do tempo e as tendências indo e vindo, a Tiffany continua sendo objeto de desejo de toda mulher.

Depois de dois anos inteiros com a febre das chavinhas da Tiffany & Co, que no final foram copiadas por simplesmente todas as joalherias do mundo (pra variar né), e usado por todas as celebridades e fashionistas, já era de se esperar que a a marca lançasse também os seus cadeados para combinar com as chaves. E talvez por ser um passo tão óbvio que foi tão inesperado para mim.





E assim como foi amor à primeira vista com as chaves, também foi com o cadeado. Usar uma chave dependurada ao pescoço possui um certo ar misterioso, com um quê daqueles ideais românticos que dão a impressão de que aquela chave esconde algum segredo, algum amor, guardado "a sete chaves" e carregado sempre consigo. Além do que é de uma delicadeza inigualável. E um cadeado tem esse mesmo efeito, e completa o da chave sozinha.
Eu sou a favor de que toda mulher deve ter uma jóia delicada, pequena, para usar o tempo inteiro como se fosse a sua própria marca registrada, e as chavinhas são ideais para isso. Melhor ainda seria usar a sua chave juntamente do seu cadeado, ou dependurados na mesma corrente, ou em uma corrente mais longa (acho um charme usar várias correntinhas juntas).



Ou então, se quiser fugir do óbvio de chave-cadeado, é só fazer como Blake Lively e juntar vários cadeados em uma só corrente, para um efeito mais moderno e ainda assim encantador.


Adorei principalmente como foi usado nas fotos do lookbook da coleção, com correntes bem grossas ou em pulseiras.






Nem preciso dizer que estou louca com um né.

xx

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Fairy Tale

Mil anos depois, cá estou eu! E nem tenho coragem de pedir desculpas a vocês... rs
Mas, enfim, estou de volta. E, bom, o mais natural é que eu viesse aqui falar sobre o vestido de Kate Middleton com vocês. Ora, todo mundo já está careca de saber que o vestido foi criação da Sarah Burton, diretora criativa do Alexander McQueen (gente, o vestido é da Sara Burton e não do McQueen. Se ela estivesse criando para a griffe provavelmente o vestido não seria tão clássico - e também não seria adequado para o casamento de uma princesa), e que foi uma homenagem e tanto ao grande estilista que se suicidou no ano passado. Todo mundo já viu repetidamente como a sua irmã, Pippa, estava maravilhosa, também de Sarah Burton, e também de branco, o que nos causou espanto, mas parece ser usual na Inglaterra, para compor o look da noiva. E todo mundo já viu nas mais diversas fontes como o vestido é bem parecido com o de Grace Kelly, então não quero me delongar mais nisso. 
Me limito a dizer três coisas, que resumem a minha posição quanto ao casamento em geral: primeiramente, que o vestido foi muito menos do que eu esperava, depois de tanta espectativa. É um modelo clássico sim, como deveria ser, mas falta um certo charme, algo a mais, digno da futura rainha da inglaterra. Achei bem sem sal, bem comum. Em segundo lugar, a escolha da estilista foi um gesto muito fofo, e uma verdadeira homenagem a alguém que foi, nos últimos anos, uma das pessoas mais importantes do cenário fashion, mas, para ser bem sincera, não acho que combina muito com o casamento. Essa é apenas a minha opinião de leiga, mas Mrs. Burton aprendeu a criar com o próprio gênio McQueen, e suas criações são bem mais modernas, com um quê de até psicodélico, eu diria, e, talvez por isso mesmo, ao criar um modelo tão clássico, ficou perdida no clichê.  (vestido bem bordado, mangas compridas de renda, enfim, o que todo mundo que quer um modelo bem clássico usa, sem nenhuma peculiaridade nem mesmo nos bordados). Acho que, se fosse eu, correria para a Burberry, mais experiente em inovar na tradição.




E, por último, que Pippa roubou completamente os holofotes da irmã, pois estava simplesmente deslumbrante, e eu mesma casaria naquele vestido que ela usou feliz da vida.



Também não acho que vale a pena ficar comentando sobre os looks dos convidados, convenhamos, essa notícia já está bem passada. Mas preciso confessar que, mesmo depois de uma semana do casamento do ano, eu ainda estou com a cabeça nos contos de fadas e nas princesas, e não resisti a não escrever como elas.

A verdade é que Kate Middleton é a mais perfeita candidata a ser princesa. Ela é a filha perfeita, a namorada perfeita, ela é tudo aquilo que toda menina deveria ser. É linda, mas possui uma beleza comum, nada de estrela de cinema a la Angelina Jolie que todos sabemos que não faz parte da realidade de ninguém. E por isso mesmo, por ser tão comum, até mesmo em sua posição social, que ela encanta mais ainda a todos. Por isso, e pelo fato de que Kate é sinônimo de elegância, ela é fina, discreta, educada, sabe ser tudo bem na medida, chama atenção sendo mosdesta, consegue não dar material algum para os paparazzis, o que resulta só em elogios, e toda a discrição sem ser arrogante e metida. E isso tudo, obviamente, se revela na maneira como ela se veste. 
Eu particularmente adoro como ela é sempre muito clássica, e só usa peças neutras, para nunca chamar atenção demais, sempre elegantérrima, e mesclando peças de griffe com vestidos simples da Zara (como o que ela usou no dia seguinte ao casamento), que todas nós podemos usar também.

Mas Kate ainda é novata aos holofotes, e, talvez por isso mesmo, mantém tudo ao mínimo, para que não haja erro. E não há, de fato, mas também não há nenhuma exaltação, nada especialmente glamuroso.

Kate não chega aos pés das princesas de Mônaco, por exemplo, de Grace Kelly e suas herdeiras. Nem mesmo da princesa Letizia, da Espanha, eu ouso dizer. Todas essas possuem um estilo mais recatado, mais formal e tradicional, pois, afinal, elas são princesas. Mas todas conseguiram levar a este estilo algo de particular, como sua marca registrada, e todas são símbolo de elegância, classe e beleza. Afinal, não é todo mundo que recebe uma das bolsas mais tradicionais e cobiçadas da marca mais tradicional e cobiçada do mundo batizada em sua homenagem (e pode ocorrer que alguém venha a batizar alguma bolsa de Kate, mas seria pura babação de ovo).

Grace Kelly pra mim é Grace Kelly. E ponto.  Ela virou ícone fashion ao ser a primeira a conseguir se vestir sem esforço e ainda ser chic, e, mais importante, fazia com que todos os seus looks fossem bem femininos, com cinturas marcadas, sem nem um traço de vulgaridade. Ela era simples, mas de uma elegância incomparável; foi Grace Kelly quem criou aquele estilo casual, que ainda hoje continua sendo tão copiado: calças capri, camisas brancas simples, e muita alfaiataria, sempre acompanhado de um par de óculos escuros e um sapatinho básico, que ela vestia com a maior classe do mundo.





E, é claro, sempre com uma bolsa impecável, de preferência a sua própria Kelly, que a traduz completamente.



Para a noite, vestidos também bastante ladylikes, que nunca mostravam muita pele, mas sempre marcavam a cintura e vestiam-na de uma postura ainda mais elegante. Mas nunca demais, simples, até nas jóias, mas em uma simplicidade que fazia tudo o que ela vestia chamar muita atenção - e ser copiado por todas as mulheres do mundo.





A única outra princesa que eu consigo chegar perto de comparar à minha maior ídola, Grace Kelly, é a sua própria neta,  Charlotte Casiraghi.
Charlotte definitivamente herdou a beleza e o estilo da avó. E ao contrário de sua contemporânea (e bem mais aclamada) Kate Middleton, Charlotte nasceu na nobreza, o que lhe deu uma confiança muito maior para ousar ao se vestir. Apaixonada por moda, ela sempre é vista na primeira fila dos desfiles, além de ser patrocinada pela Gucci em seu esporte preferido - o hipismo.



Charlotte é bem mais moderna ao se vestir que a maioria de suas contemporâneas princesas, mas ainda assim conserva um jeito recatado e discreto, com um ar sempre casual como o da avó. Charlotte é frequentemente vista em vestidinhos soltinhos e com cabelos soltos, sempre feminina e com jeito de menina, mas uma menina que é pura elegância, e vestida sempre pelos melhores designers.








E ela e sua mãe, Princesa Caroline de Mônaco, ambas lindas e chiquérrimas:




Vamos combinar, depois dessas duas, Kate fica lá no chão né.

xx

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Dressed in Pink

Alguém mais se apaixonou por Reese Witherspoon vestida de rosa clarinho em seu casamento? Adoro escolhas inusitadas nos vestidos de noiva. Claro que ninguém vai entrar de preto ou vermelho em seu próprio casamento, é bom manter a tradição, mas nada como um rosè bem delicado, quase branco, mas que dá um toque romântico ao visual, e inusitado à escolha.
Bom, não tão inusitado assim. Quem casou  de rosa foi nada menos que Elle Woods, personagem da atriz em "Legalmente Loira". E foi a cara da patricinha mais famosa e cor-de-rosa de Harvard!
O modelo da atriz na vida real, no entando, é de um rosa menos chamativo (ainda bem!) e uma elegância incrível, que só Monique Lhuillier poderia traduzir tão bem assim.
E, para completar, um dos bouquets mais bonitos que já vi, e cabelos soltos, enfatizando o ar de menina que a atriz conserva até hoje.





xx

terça-feira, 5 de abril de 2011

How to Ruin Your Look in 1 Second

Estava vendo essas fotos de Irina Shayk que estava hosting um evendo em Las Vegas, e me apaixonei pelo modelito, a cara de Vegas, até que, de, repente, ela vira de frente.








Não, não adianta ser um macaquinho lindo, não adianta ter um louboutin mais lindo ainda nos seus pés, você ficou um lixo e ponto. E se ao menos houvesse abotoado um mísero botão a mais estaria perfeita. Mas ela teimou em mostrar os peitos...

E aqui vai um apelo para as piriguetes de plantão: menos é mais.

Já é mais do que clichê repetir essa frase, mas as mulheres continuam teimando em ignorá-la. E vou repetir o que eu sempre digo, e vem sendo continuamente confirmado por experiência própria: homem não gosta de mulher que mostra tudo. Eles olham, obviamente, e abordam essas mulheres na balada, podem achá-las lindas, gostosas, tudo, mas não são essas meninas pelas quais eles irão se apaixonar. Por mais machista que isso soe, o mundo é assim.

Lógico que eu não sugiro aqui que todas virem freiras e parem de mostrar tudo. Relooou, somos fashionistas, e adoramos um decote diferente, um vestido curtésimo, uma renda, um vestido justinho... Mas o importante é que todas tenham consciência do próprio corpo e do próprio estilo.
Isso quer dizer que, se você tem uns pernões lindos, sorte a sua, mas não é por isso que você deverá só usar vestidos grudados e curtos, muito pelo contrário. Você deve chamar atenção para o que não chama tanta atenção no seu corpo, pois realçar o que já é evidente fica exagerado, ou, retirando o eufemismo, vulgar.
Ou seja, se você tiver muito peito, use pouco decote; se tiver muita perna, evite coisas curtas demais; e por aí vai. E nunca, nunca, abuse de muitos artifícios sensuais ao mesmo tempo; ou seja, se o vestido é justo e decotado, não vá fazer bainha (afinal, os grandes estilistas entendem melhor que nós, e quando colocam um vestido assim com o comprimento no joelho, é porque ele deve permanecer "longo" para continuar elegante). Se a roupa é muito curta, aproveite para tampar o colo, ou usar algo mais largo. E por aí vai...
A regra é simples: o que você expor de um lado, compense escondendo de outro. É a mesma regra que usamos na maquiagem (olhos marcados com boca apagada ou boca forte e olhos simples), e, não sei porque, as pessoas não seguem com a mesma devoção nas roupas.

E, acredite, o mistério é um afrodisíaco incrível; nenhum homem gosta de ver tudo de cara. É preciso ter um pouco de pano cobrindo para deixá-los imaginando o que há por baixo. E nós mulheres (pois convenhamos, nos vestimos mais para nós mesmas do que para eles), sabemos o quanto isso faz diferença no quesito elegância e classe. E eles podem até não saber ao certo o que está acontecendo, mas sabem que há alguma coisa nessa mulher que esconde, que tem classe, que a faz merecedora de um cortejo como nos velhos tempos.